Whitney Wolfe Herd sobre o burnout — e como se recuperar

Whitney Wolfe Herd retornou em março para liderar a Bumble, o aplicativo de namoro que ela fundou e tornou público, após a saída inesperada da CEO Lidiane Jones. Agora, em uma entrevista ao New York Times, Wolfe Herd se abre sobre o que aconteceu.

“Eu não tinha intenções de voltar”, diz Wolfe Herd. Sua vida pós-Bumble inicialmente trouxe questões existenciais sobre sua identidade, eventualmente dando lugar à meditação diária e chamadas de conselho à distância. Isso mudou quando Jones entrou em contato para confessar que estava sobrecarregada. Pouco depois dessa conversa, Jones renunciou.

Wolfe Herd descarta especulações de conflito entre elas. “Acho que o mundo quer que as pessoas – particularmente quando é uma mulher para outra mulher – queiram que haja algum desentendimento. Não há desentendimento”, enfatiza.

Wolfe Herd reconheceu seu próprio burnout refletido na exaustão de Jones. “Eu senti que estava olhando em um espelho. Eu senti que estava olhando para mim mesma um ano antes… [Jones] mesma cometeu alguns dos mesmos erros que eu cometi, que foi trabalhar aquela hora extra, fazer aquela viagem extra.”

Herd, que anunciou na sexta-feira no Instagram que está esperando seu terceiro filho, aborda as dificuldades da empresa em sua entrevista ao Times. Com a Bumble relatando esta semana ganhos do primeiro trimestre que caíram 7,7% ano a ano, ela diz que “a Bumble precisa de mim de volta. É uma extensão de mim, em certo grau, e assistir a isso cair de seu pico tem sido muito difícil.”

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