A Universal Music Group (UMG) anunciou um novo acordo centrado na criação de um modelo fundamental “ético” para geração de música por IA. Ela se uniu a uma empresa chamada Klay Vision, que está criando um “Grande Modelo Musical” chamado KLayMM e planeja lançar um produto em alguns meses. Ary Attie, seu fundador e CEO, disse que a empresa acredita que “os próximos Beatles tocarão com KLAY.”
As duas empresas afirmam que o modelo funcionará “em colaboração com a indústria da música e seus criadores”, sem muitos detalhes sobre como, enquanto a Klay planeja tornar a IA musical “mais do que uma moda passageira.”
Assim é como as empresas explicam seus objetivos compartilhados:
Construir modelos de música gerativa de IA de forma ética e totalmente respeitosa aos direitos autorais, bem como aos direitos de nome e imagem, diminuirá drasticamente a ameaça aos criadores humanos e terá a maior oportunidade de ser transformacional, criando novas avenidas significativas para a criatividade e futura monetização dos direitos autorais.
Quanto a como o que quer que estejam trabalhando afetará os artistas humanos:
A KLAY está desenvolvendo um ecossistema global para hospedar experiências e conteúdos impulsionados por IA, incluindo atribuição precisa, e não competirá com os catálogos dos artistas em serviços tradicionais de música.
A nova parceria da UMG ocorre enquanto ela está envolvida em processos judiciais contra sites geradores de música por IA e a Anthropic, e em maio, ela encerrou um breve impasse com o TikTok ao assinar um novo acordo de licenciamento que cobria, entre outras coisas, música gerada por IA.
A Klay também é dirigida pelo diretor de conteúdo Thomas Hesse, que anteriormente foi presidente da Sony Music Entertainment. O ex-pesquisador do Google Deepmind, Björn Winckler, que liderou o desenvolvimento do modelo de música Lyria da Google, está se juntando à empresa como seu chefe de pesquisa.