Regulador de concorrência do Reino Unido investigará investimento da Alphabet na Anthropic

O CMA (Autoridade de Concorrência e Mercados) do Reino Unido está lançando uma investigação formal sobre o investimento da Alphabet na rival de IA, Anthropic.

A investigação ocorre três meses após o CMA confirmar que estava convidando “partes interessadas” a comentar sobre os vários investimentos da Alphabet na Anthropic, que incluem um investimento reportado de US$ 300 milhões no início do ano passado, seguido por outro investimento reportado de US$ 2 bilhões.

A investigação que está sendo lançada agora faz parte de uma investigação múltipla projetada para abordar a chamada “quase-fusão”, que viu grandes empresas de tecnologia adotar uma nova abordagem para ganhar controle sobre startups inovadoras, por exemplo, contratando fundadores de startups e talentos técnicos, além de fazer investimentos estratégicos.

Além dos próprios investimentos da Alphabet na Anthropic, a startup de São Francisco, que tem três anos, tem atraído outros investidores de grande nome, incluindo a Amazon, que investiu US$ 4 bilhões na startup. O CMA também estava investigando essa parceria, mas no mês passado concluiu que não poderia investigar o acordo sob as regras atuais de fusão devido ao tamanho e escopo do acordo.

O fato de o CMA ter decidido que o investimento da Alphabet na mesma startup qualifica-se como uma “situação de fusão relevante” é significativo. Isso sugere que os termos do investimento da Alphabet na Anthropic são diferentes dos da Amazon, ou que o acordo da Alphabet prejudicará a concorrência de uma maneira que a parceria com a Amazon não prejudicaria.

Em um comunicado enviado ao TechCrunch, um porta-voz da subsidiária da Alphabet, Google, disse que “a Anthropic é livre para usar vários provedores de nuvem e o faz, e não exigimos direitos tecnológicos exclusivos.”

O CMA, por sua vez, disse que possui “informações suficientes” sobre a parceria para começar uma investigação antes de decidir se deve encaminhar o caso para uma investigação mais aprofundada na “fase 2”. Esta decisão deve ser aguardada até 19 de dezembro de 2024.

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